
Não damos azo a interpretações dúbias ou a mal-entendidos,
pois, às claras é como tratamos e como sempre trataremos todas as questões que
dizem respeito ao nosso MIPC-PE.
Faz alguns dias, somos insistentemente questionados por
companheiros e companheiras policiais sobre permanecerem ou não atrelados à
gente o Movimento Pela Mudança ou as ações encabeçadas por Áureo Cisneiros. A
eles, ratificando nosso posicionamento, que é o mesmo desde a homologação dos
resultados das eleições do SINPOL, dizemos-lhes que tal legenda teve dissolução,
finda a campanha, pelo menos para nós, não havendo qualquer sentido se cogitar
de ligações entre nossa Associação e a extinta chapa, até, porque, a campanha chegou
ao fim e gerou resultados definitivos.
É
certo que paraninfamos a Chapa 3 e seguramente fomos um de seus patronos
financeiros mais assíduos. Financiamos grande parte das ações do grupo, e o
fizemos incondicionalmente, porque era e continua firme o propósito de resgatarmos
o SINPOL para a Categoria. Findo o pleito, demos seguimento às ações do nosso
MIPC-PE, sem ranços, mas convictos que
deveríamos assimilar com maturidade o resultado das eleições.
Surpreendeu-nos, todavia, as posturas de alguns remanescentes da antiga legenda,
que, deixando de introjetar a cristalina e irremeável realidade, permaneceram em
linha de front.
Pois
bem, nossa filosofia de trabalho baseia-se na ação colegiada e nunca isolada ou extremista. Primamos pelo zelo de nossa imagem e pautamo-nos na concretude dos resultados que
nos chegam, em razão do concurso dos esforços dos vários profissionais que nos
assessoram. Combatemos a intransigência e os radicalismos de esquerda e de
direita, e o maniqueísmo de centro, sobretudo, por vedarmos a aproximação e a
má influência de qualquer partido político. Somos verdadeiramente independentes e por isto não nos
deixamos manietar.
Nosso Estatuto Social é claro quando
preconiza a reestruturação e o regaste da auto-estima dos grupos que fazem a
Segurança Pública em Pernambuco, sobretudo o Policial Civil. Não trabalhamos com a promoção pessoal ou
promovendo individualmente a imagem de nossos diretores ou deste ou daquele
membro de seu quadro social, porque creditamos à sinergia os resultados
positivos que obtemos. As
vitórias são a expressão do trabalho profissional e coletivo e os resultados,
logo que surgem, são prontamente coletivizados. Fomos gerados sobre o signo da
união e não da intriga ou arenga.
Em
sede de crítica meta-analítica pensamos e repensamos sobre nos mantermos como
apoiadores do Movimento Pela Mudança, porém, o ônus prático desse apoio
sinalizava para um varejo de desgastes, que, afinal, deveríamos evitar. Tal era
a assertiva de nossa previsão, que as esporádicas e impetuosas aparições de
ex-candidatos da chapa perdedora nas mídias televisiva e escrita tiveram a
conotação de revanchismo, não somente para o Governo do Estado, mas até mesmo
entre nós, ficando as falas e os escritos então produzidos contraditados com
maior intensidade e reduzidos à incredibilidade e ao fatalismo da mentira.
A
gota d’água, entretanto, sobreveio alguns dias, quando o nome que apoiamos para
concorrer licitamente à presidência do SINPOL, transformando a derrota em
questão pessoal, deliberou que criaria um novo sindicato, assegurando que a
entidade para qual concorreu era ilegítima, porquanto padecer de seus atos
constitutivos da Carta Sindical. Sem embargo dessa irregularidade de fundação,
repudiamos tal iniciativa, cediço que a criação de um novo órgão classista geraria
enfraquecimentos e divisões ainda maiores na Polícia Civil pernambucana.
Nesse
diapasão, chamamos atenção da Diretoria do SINPOL para imediata regularização de tal pendência, uma vez que a nosso
MIPC-PE não interessa a desunião da Classe ou a fragmentação do grupo, que
fatalmente se degeneraria, com o passar do tempo, em frações ainda menores, esse
um consectário próprio da dissidência.
Por
todas essas questões não poderíamos mais fomentar energias para sobrevida de um
produto de
validade vencida. Procrastinar sua existência seria mais traumático
e insensato que falar sem filtros para nós mesmos que nosso MIPC-PE é distinto do Movimento Pela Mudança, como também são
diferentes os modos de ação, as estratégias, o corpo de dirigentes e os
assessoramentos.
Cada
um tem sua própria existência, sua vida e sua personalidade de fato e
jurídica.
Em
suma, somos unicamente responsáveis por cada um de nossos atos, manifestações e
ações, não havendo mais
qualquer ilação com os atos, manifestações e ações ou com a própria existência
factual ou histórica do Movimento Pela Mudança.
Dia a dia nossa entidade cresce e se
organiza. Ela é respeitada porque se faz respeitar e porque encara com
seriedade cada compromisso que assume.
Eis, portanto, nosso
diferencial.
Diego
de Almeida Soares
Presidente
Emmanuel
Egberto de Araujo Filho
Diretor Jurídico
Um comentário:
Parabéns pela posição adotada, pelo esclarecimento devido e necessário e, principalmente, pela maturidade, sensatez e genialidade da nota.
A imprescindibilidade destes esclarecimentos fundamenta-se na reiterada utilização do Blog, trabalhado outrora na campanha sindical e, nos diversos e-mails enviados para endereços pessoais dos policiais que apoiavam, na época, a Chapa 03, em razão do MIPC-PE. Muitas destas mensagens, descabidas de razão, simplórias, utópicas, hilárias ou “viajadas”.
Estes fatos, por si só, já demonstravam que o MIPC-PE não estava mais aliado ao Movimento pela Mudança. Haja vista, a pobreza, a imaturidade, a irracionalidade e o ranço nas declarações hodiernas do Movimento pela Mudança.
Alerto que, certamente teremos respostas às declarações presentes nesta nota. A título de sugestão, acredito restar esclarecido e concluído o supracitado embate, não sendo necessária réplica sobre qualquer comentário futuro.
Reitero os parabéns e congratulações ao MIPC-PE. Finalmente uma entidade que podemos nos orgulhar. Parabéns.
Antônio Júnior – PCPE.
Postar um comentário