Uma operação realizada pela Polícia Civil, sob
o comando do delegado Ricardo Lima, prendeu no último dia 29,
em São Joaquim do Monte-PE, Wanderley Miguel de Paula (25 anos) e Maria
Verônica da Silva Santos (29 anos), acusados de tráfico de drogas. O
casal foi flagrado em uma residência no Bairro do Areal em posse de 162
papelotes de maconha pronta para o consumo, além de dinheiro obtido com a venda
da droga. Eles confessaram a prática do tráfico e alegaram que adquiriam a
maconha na feira da Sulanca, em Caruaru-PE. Autuados por tráfico e associação
ao tráfico, Wanderley e Maria foram recolhidos. A mulher foi levada para Buique
e o homem para a cadeia de São Joaquim do Monte.
Para o delegado Ricardo Lima, titular da
Delegacia Municipal de São Joaquim do Monte, a prisão foi resultado de uma ação
exemplar da polícia civil. “É muito
gratificante a realização de um trabalho sério, honesto e competente, sobretudo
tendo como recompensa por este trabalho o reconhecimento do Poder Judiciário e
do Ministério Público”, pontua. Ele aproveitou a oportunidade para
homenagear os policiais que contribuíram na operação, o comissário
especial de polícia, Marcelo Vieira Cavalcanti, o escrivão de polícia, Valdenir
Antônio de Araújo Freire, e o agente de polícia, Judson Wanderley de
Figueiredo. Todos eles são associados do Movimento Independente da
Polícia Civil de Pernambuco (MIPC/PE), inclusive o delegado de polícia.
Sobre o MIPC/PE: O
Movimento Independente da Polícia Civil de Pernambuco (MIPC/PE) surgiu a partir
de uma discussão sobre os problemas institucionais enfrentados por seus
profissionais, entre eles, dois escrivães de polícia e um delegado. Com a
preocupação em elevar a autoestima da classe, bem como da própria instituição,
pensou-se em uma reestruturação que promovesse, sobretudo, a união entre
classes e categorias. Mas como? Por meio de uma política de reforço às bases
estruturais da categoria, com a valorização salarial, melhoria das condições de
trabalho e promoção de uma cultura de satisfação pela profissão de policial.
O movimento inédito para a história da polícia
civil de Pernambuco, pela sua grandeza inicial, tornou-se então uma Associação
e, porque não, um sindicato digno de representar os interesses da classe.
Formada por um órgão colegiado, composto por representantes de todas as
categorias policiais, a AMIPC/PE é um espaço aberto para a convergência de
ideias e a tomada de decisões em benefício de todas as categorias.
Mudar a face da Polícia Civil Pernambucana e fazer
dela uma instituição forte, séria e digna. A Associação acredita que só assim
será possível formar uma polícia coesa, unida e com representatividade.
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