ASSOCIAÇÃO MIPC-PE CONSEGUE MAIS UMA VITÓRIA: IMLS EM PALMARES, GOIANA, GARANHUNS E SALGUEIRO

Jornal do Commercio publica matéria sobre novas unidades do Instituto de Medicina Legal:

POLÍCIA CIENTÍFICA

IML do Recife vai mudar de endereço e ficar mais moderno

Unidade que funciona em prédio velho e sem estrutura, em Santo Amaro, vai dar lugar ao Complexo de Polícia Científica, no mesmo bairro. Também serão construídos quatro novos IMLs, em Palmares, Goiana, Garanhuns e Salgueiro

Publicado em 06/01/2012, às 23h22

Carlos Eduardo Santos

 / Foto: Clemilsom Campos/JC Imagem

Foto: Clemilsom Campos/JC Imagem

Um dos maiores calos da Secretaria de Defesa Social (SDS), o Instituto de Medicina Legal (IML) vai mudar de cara e ganhar mais quatro unidades. Funcionando atualmente em um imóvel antigo e sem infraestrutura em Santo Amaro, no Centro do Recife, o órgão vai se transferir para o Complexo de Polícia Científica, em um edifício moderno de cinco andares que será construído na Rua dos Palmares, no mesmo bairro. No local também funcionará o Instituto de Criminalística.
A informação foi confirmada pelo secretário de Defesa Social, Wilson Damázio. Segundo ele, o complexo vai ser instalado onde funcionava a garagem da empresa CRT e que atualmente serve de estacionamento para viaturas em manutenção. A previsão é que o complexo fique pronto em 2013.

INFOGRÁFICO

Funcionamento do novo IML
Alvo de críticas constantes pela falta de infraestrutura, o IML também vai ganhar investimentos no interior do Estado. As unidades de Caruaru, no Agreste, e Petrolina, no Sertão, vão mudar de endereço para Complexos de Polícia Científica que serão construídos nessas cidades.

“Outras quatro cidades vão ganhar esses complexos: Palmares (Mata Sul), Goiana (Mata Norte), Garanhuns (Agreste) e Salgueiro (Sertão). Os de Palmares e Caruaru já estão em construção e ficam prontos esse ano. Os outros em 2013”, destacou o secretário.


Damázio também anunciou a construção de um laboratório de genética forense, uma demanda antiga no Estado. Atualmente, exames mais elaborados, como DNA para identificação de corpos, são realizados no Estado vizinho da Paraíba.

Segundo o secretário, os equipamentos que serão utilizados no laboratório já foram comprados. O governo do Estado, de acordo com Damázio, adquiriu o terreno ao lado da sede da SDS, em Santo Amaro, para construção do laboratório.

“O projeto está pronto e a licitação deve ser aberta em fevereiro. É uma obra de seis a oito meses, então, deve ficar pronta ainda esse ano”, ressaltou.

Já para o mundial de 2014 – Pernambuco é uma das sedes –, a SDS anunciou a construção de um Centro de Comando e Controle Integrado e de uma Área Integrada de Segurança (AIS) na Cidade da Copa, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife.

No primeiro, de acordo com Damázio, haverá estrutura para monitorar todo o evento através de câmeras, salas de crise e reunião para o governador. Já a AIS vai contar com batalhão da PM, delegacias e unidade da Polícia Científica. O secretário de Defesa Social garantiu que o Centro de Controle e a Área Integrada ficam prontos antes da Copa das Confederações, que deve acontecer em junho do próximo ano.


Relembre a reportagem da Associação MIPC-PE cobrando novas unidades do IML

Presidente do SINGOV: Causa de Insegurança. Fonte Perene de Instabilidade Institucional

Ao lermos as declarações veiculadas no dia 3/1/2012, do site do SINPOL, onde seu presidente profligou: "O papel do agente de polícia é investigar a ocorrência dos crimes, o cadáver deve ser recolhido pelo IML ou pelo IC, mas como lá não há presença dos institutos, ou seja, como o Estado não tem condições de atender a demanda, as funerárias assumem esta função" (sic), nossa Associação MIPC-PE, conclui que ter um presidente do sindicato como Marinho era melhor nunca tê-lo tido.

Ele não teve a hombridade de assumir a parte do mea culpa que tocava a ele no caso dos papas-defunto, uma vez que todo o caos estrutural da Polícia Técnica do Estado reflete a falta de responsabilidade e de uma atuação político-sindical do SINPOL, isto, porque, ele jamais a institucionalizou por meta ou por reivindicaçãoa construção de novas sedes do IML e do IC por meio dos canais formais ou amistosos que ele tem e que sempre teve com o Governo do Estado.         

É evidente que o Poder Estatal não pode criar Institutos como o IML ou ICatravés de mero ato, porquanto, tratarem-se de uma questão de macroestrutura e não de simples governança política ou conjuntural, fator que demanda tempo e investimentos, o que não exime de culpa o SINPOL, que, governo após governo, assiste a cavalheiro a intangibilidade desse quadro.

Nossa MIPC-PE trata a questão de forma responsável e não com paliativos como faz o SINPOL. O apedrejamento moral de um policial atinge diretamente a instituição de nada adiantando uma defesa jurídica posterior, até porque ela é própria do Estado de Direito, logo, sintomática de que algo se passou, de que alguma coisa houve ou há, somente nela se perscrutando se existiu ou não a conduta punível.

A presença de advogado nas oitivas é formalidade que a própria lei faculta para validação do ato, ela não corrige nada, não é causa de subversão da verdade, tampouco dos fatos. A casa caiu e se o SINPOL ainda não viu, simplesmente, é porque não quer ver. Houve abuso e o SINPOL é sim co-responsável por isso. Não adianta tapar o sol com a peneira, nem malabarismos, nem maniqueísmos, nem falácias. 

Afirmar que o Estado não tem condições de atender à demanda de remoção de cadáveres é inquinar os números do Pacto Pela Vida, é admitir que a violência seja exponencial em nosso Estado, enquanto sua estrutura para combater a criminalidade apenas engatinha.

Dessa vez o Presidente do SINPOL concertou suas demagogias para consertar uma coisa que não tem conserto. É caótica a distribuição dos Institutos de Medicina Legal e de Criminalística no Estado de Pernambuco, isto é fato. Carece cada uma das Áreas Integradas de Segurança do Estado de Pernambuco desses dois Institutos, isto é fato. Permaneceu inerte o SINPOL enquanto a situação caminhava para o desgoverno, isto é fato.

Cláudio Marinho, deprecar as funerárias o múnus do recolhimento dos cadáveres, quando, a rigor, os cadáveres, até serem legalmente liberados, são do Estado, é negar o próprio Estado em sua eficácia, é terceirizar o que não pode ser terceirizado, é fazer apologia à anarquia.                           

Pois bem, como o SINPOL não se dignou de reivindicara MIPC-PE, como um dos segmentos da Sociedade Civil Organizada, reivindica do Governo do Estado, como vetor do Pacto Pela Vida, a imediata implantação de sedes do IML e do IC em todas as Áreas Integradas de Segurança.

Diego de Almeida Soares                                   Emmanuel Egberto de Araujo Filho
Presidente                                                         Diretor Jurídico  

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