Uma guerra civil não declarada. É o que o
estado de São Paulo tem vivenciado nos últimos meses. Só nesta semana, foram
mais de 70 assassinatos - que podem ser caracterizados como crimes de execução.
Em sua maioria, são execuções a tiros, rápidas e os atiradores surgem em carros
ou motos. Só neste ano, 90 policiais
foram assassinados em São Paulo.
Informações
indicam que bandidos passaram a ordenar a execução de policiais militares a
partir de 08 de agosto deste ano. A motivação seria a vingança pela morte de um
integrante de uma facção criminosa. Investigações mostram que bandidos dão
ordens de dentro dos presídios paulistas, por meio de aparelhos celulares.
A atuação de
grupos de extermínio e a participação de policiais nos assassinatos está sendo
investigada pela Polícia Civil, Ministério Público e Corregedoria da Polícia
Militar. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP) declarou em
nota que a polícia vem desempenhando seu trabalho para proteger a população.
Afirmou ainda que os ataques são fruto da ação do crime organizado. A polícia começou
a reagir nesta semana, com uma série de operações.
O Governo
Federal ofereceu ajuda a São Paulo. Uma das sugestões é a transferência de
presos para um presídio federal de segurança máxima.
Nota
de apoio
Em razão da onda de violência que
atinge o estado de São Paulo, a Associação Movimento Independente dos Policiais
Civis de Pernambuco (MIPC/PE) sente-se no dever de manifestar apoio a todos os
policiais que atuam no estado, arriscando suas vidas em defesa da população.
O MIPC/PE acredita que a ação
violenta é um ato de covardia contra os policiais e a sociedade civil e
coloca-se à disposição para ajudar no que for necessário.
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