Iniciativa foi
proposta pela delegada titular da UNICADE, Margareth de Carvalho Sá.
Em mais de 20 anos
de existência, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco nunca impetrou um
Mandado de Segurança em face de transferência arbitrária.
Enquanto isso, em
somente 2 anos de atuação, o MIPC/PE já contou com mais de 20 liminares a favor
de seus associados.
27.11.2012
O
projeto para a criação de um Banco de Permutas para a polícia civil de
Pernambuco, elaborado e proposto pela delegada titular da Unidade de
Capacitação e Desenvolvimento da Polícia Civil de Pernambuco (UNICADE), Margareth
de Carvalho Sá, será lançado em dezembro. Hoje, a distância entre o trabalho e
a residência é um dos grandes problemas enfrentados pelos servidores policiais,
já que muitas vezes pode acarretar problemas de saúde, a exemplo da depressão.
Nesse
sentido, a Associação Movimento Independente dos Policiais Civis de Pernambuco
(MIPC/PE) parabeniza o excelente trabalho da policial civil em prol da
categoria. O MIPC/PE aproveita para fazer uma ressalva: para que o banco de
transferências seja REALMENTE EFICAZ, é importante que ele seja amparado por
uma legislação que crie parâmetros para que, em caso de permuta entre
servidores, ambos concordando, a Administração Pública tenha seu ato vinculado
no sentido de realizar a transferência. Caso contrário, as arbitrariedades
continuarão e o projeto poderá ser frustrado logo no início da sua execução.
Goiás - A
Polícia Civil de Goiás já utiliza o Banco de Permutas da seguinte maneira: o
Policial Civil interessado em permutar da sua sede de exercício deve
cadastrar-se no site, indicando seu número de telefone e endereço eletrônico,
tempo em que se encontra na sede de exercício e o local pretendido. A
solicitação da permuta permanece no Banco de Permutas por 90 dias. Encerrado o
prazo, o interessado deverá preencher uma nova proposta de permuta.
Santa Catarina –
Já a Polícia Civil de Santa Catarina adotou um modelo parecido com o da Polícia
Federal. Nele, a mobilização dos policiais civis é realizada de maneira
igualitária, mesmo para os policiais que estão há mais tempo na ativa.
O que o Sindicato NÃO TEM FEITO:
O
presidente do MIPC/PE, Diego Soares, manifesta a sua indignação sobre a tardia
manifestação do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco, que sempre se
omitiu em relação à transferência arbitrária da categoria no estado. “É
lamentável que “pseudo-pais” do projeto se apresentem após a aprovação do mesmo,
em uma tentativa desesperada de mostrar algo para a categoria. Isso demonstra,
mais uma vez, que esses falsos representantes procuram a todo o custo iludir os
policiais civis de Pernambuco. Não entendemos como, em mais de 20 anos de
existência, a entidade que afirma ser sindical nunca impetrou um Mandado de
Segurança em face de transferência arbitrária, enquanto somente em dois anos de
atuação, o MIPC/PE já contou com mais de 20 liminares a favor dos nossos
associados”, aponta.
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