Para o presidente do Sinpol/DF,
Jonas Leal, a polícia deve investigar, relatar e passar os fatos para o
Ministério Público, e não julgar.
27.12.12
Mudanças
nos processos de investigações criminais e o fim do inquérito policial. É esse
o objetivo de policiais federais que se reuniram no último dia 9 de dezembro na
capital federal. Para os agentes, o processo do inquérito tem sido usado em
ações corruptas, uma vez que facilita o objetivo de pessoas que têm interesse em
retardar o julgamento de crimes ou camuflar investigações.
Para
o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal
(Sinpol/DF), Jonas Leal, a polícia tem que investigar, relatar e passar os
fatos para o Ministério Público, e não julgar. Outra brecha, de acordo com ele,
é que não existe direito de defesa das partes acusadas durante o inquérito. “É
só inquisitório, só pergunta. O acusado só pode apresentar a defesa quando
chega à Justiça”, disse.
Os
agentes simbolizam a reivindicação com um balão inflável no formato de um
elefante branco, com a expressão “Inquérito Policial”. O mascote já passou por diversas
capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
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