Vergonhoso: o SINPOL bota a sua diretoria
na Capital do Forró e lá e aqui ensaia passinhos de pula fogueira e de soltar
balõezinhos, enquanto a Categoria é esculachada, é espoliada e se ferra.
Pura perplexidade, mas é verdade, por mais
uma vez, enquanto a coisa pega fogo, nosso sindicato acena com demagogia, com
pseudomanifestações e distribuição de folhetins e cordeizinhos perfumados.
Pois bem, como outras não poderiam ser por adjetas
às reivindicações serão todas as iniciativas pífias de uma entidade de classe
no seu ministério privado, como a que ora se denuncia.
Dizemos assim, por tratarem-se de
intervenções vexatórias, em detrimento da própria cúpula da Segurança Pública
do Estado, as ações do Executivo, que, por mãos de ferro, mostrou que pau é
pau, pedra é pedra e quem escrever e não ler, pelo menos na cartilha dele, é
analfabeto!
É vergonhoso e temerário como o germe do
fascismo persevera ainda em nossos dias. Pior mesmo é saber que a medida da
ignorância, quando mensurada na cuia de uma ignorância ainda maior, se
multiplica em série exponencial, grassando por todas as corruptelas.
Inconcebível por quem de direito, porém, somente
a incompetência ou a covardia justificam a inércia e a falta propriamente dita
de medidas que se destinem a remediar desmandos.
No caso, pensamos que não falte
compreensão, mas, haja medo. Talvez até vejam pitoresco o frenesi do
corre-corre polícia-ladrão, porque, afinal, esse é rato e aquele é o gato.
Que até fossemos tratados como puro-sangue,
porque, assim, dispensar-nos-iam dignidade e uma melhor sorte. Acontece que
somos tocados no reio, porque só querem tração. O resultado é estresse, desgaste emocional e
perda de vidas, que nada tem haver com pacto pela vida.
Trabalhamos por meio de decretos e portarias
eivados de ilegalidades e o sindicato sabe dessa realidade, mas, nada faz,
porque ele tem que ser tal como a noiva da quadrilha: dócil, afável, amistosa e
que sempre diz sim, senão leva carão, puxão de orelha, fica de castigo e ainda
perde a bolacha, e que bolacha.
A Administração não brinca e joga
com malícia, joga pesado, aplica golpes baixos, mas, cadê o juiz? Onde se
esconderam os árbitros? Quais são as regras? Que regras? Elas existem? Recorrer ao SINPOL, mas o SINPOL é
dorminhoco. Ele não vê, não escuta e não fala.
Não há porque redermos mais tributos a
uma entidade que só nos envergonha. Ela tem imunidade para denunciar, requerer
e reivindicar. Ela é legítima para propor as ações judiciais cabíveis a cada
situação de desequilíbrio jurídico. Ela possui estrutura e dinheiro para bancar
jurisconsultos de dedicação exclusiva. Ela pode muito, mas prefere o modo
errado de fazer as coisas.
A falta de ação é até pior do que
a ação demagógica, por isso ações pelegas devem corresponder a retaliações
contrárias da Categoria.
Fortalecer nosso
MIPC-PE avulta-se como única alternativa. Lutamos com a cabeça erguida e os
resultados falam por nós. A Categoria sabe de onde esperar. Unamo-nos a nós
pelo ideal comum, o nosso ideal.
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