Objetivo
é estreitar a relação entre a polícia e a sociedade civil
A Associação Movimento
Independente dos Policiais Civis de Pernambuco (MIPC/PE) acaba de criar seu
próprio Núcleo de Comunicação e Imprensa. A iniciativa inovadora, que conta com
profissionais de comunicação qualificados, pretende tornar pública a atuação
dos policiais no Estado, bem como fortalecer a relação entre a polícia e a
sociedade civil.
Além de um portal próprio, a
Agência de Notícias Policiais (ANP) conta com uma WEBTV, que pode ser acessada
no endereço eletrônico <www.policia.pe> e
uma página nas redes sociais, que fornece a atualização diária de informações e
notícias do universo policial. O Núcleo de Comunicação e Imprensa do MIPC desenha
ainda seu próprio jornal (Polícia HOJE), com uma tiragem mínima de 10 mil
exemplares no formato tabloide. A intenção da ANP é captar, produzir e redistribuir
matérias, artigos e releases para os demais veículos de comunicação de
Pernambuco e do País.
Somente em 2006, foram mais de dois
mil concursados no estado de Pernambuco, com faixa etária a partir dos 21 anos.
Para o presidente da associação, Diego Soares, a troca de experiência entre os
ingressantes e os policiais mais antigos tem sido algo enriquecedor no sentido
de otimizar a atuação dos associados. “Essa oxigenação tem sido importante e
vem trazendo bons resultados para a segurança pública do Estado. Temos
delegados, agentes, escrivães e demais atuantes muito jovens, com idade média
de 21 a 30 anos. Muitos deles já estão no front de batalha, enfrentando
bandidos de alta periculosidade. Nesse sentido, a associação procura justamente
estabelecer a harmonia entre novatos e veteranos. Assim, temos a obrigação de
valorizá-los como um todo. Não existe policia nova e policia velha, mas apenas
polícia”, diz.
Um pouco
sobre a associação: A Associação Movimento Independente dos Policiais Civis
de Pernambuco (MIPC/PE) surgiu a partir de uma discussão sobre os problemas
institucionais enfrentados por seus profissionais, entre eles, dois escrivães
de polícia e um delegado. Com a preocupação em elevar a autoestima da classe,
bem como da própria instituição, pensou-se em uma reestruturação que promovesse,
sobretudo, a união entre classes e categorias. Mas como? Por meio de uma
política de reforço às bases estruturais da categoria, com a valorização
salarial, melhoria das condições de trabalho e promoção de uma cultura de satisfação
pela profissão de policial.
O movimento inédito para a
história da polícia civil de Pernambuco, pela sua grandeza inicial, tornou-se
então uma Associação e, porque não, um sindicato digno de representar os
interesses da classe. Formada por um órgão colegiado, composto por
representantes de todas as categorias policiais, o MIPC/PE é um espaço aberto
para a convergência de ideias e a tomada de decisões em benefício de todos os cargos.
Mudar a face da Polícia Civil
Pernambucana e fazer dela uma instituição forte, séria e digna. A Associação
acredita que só assim será possível formar uma polícia coesa, unida e com
representatividade.
Associados:
Dentre os associados do MIPC/PE de Toritama,
estão os agentes de polícia Antônio Nunes de Barros Junior, Edlúcia Rodrigues da
Conceição, Erasmo Bezerra da Silva Junior, Rogerio Davi da Fonseca, Walmir Reis
da Silva, Allison Gleber de Oliveira Gomes, Landenuza Tabosa do Nascimento
Modolon, Esdras Dynartty Vasconcelos Benevides Rodrigues, Adriana Patrícia
Silva Santos e o escrivão de polícia, Vinicius de Carvalho Leite.
Um comentário:
fico feliz com a iniciativa, porque ouve um incidente em Mirandiba com uma colega onde foi esfaqueada em esta informação foi abafada pela cúpula da PCPE. Não saiu em nenhum noticiário.
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